
O próximo retrofit da incorporadora Somauma, situado no Largo da Misericórdia, 20, terá seus 9 andares convertidos em um ambiente vibrante que integra arquitetura, arte, design, sustentabilidade, tecnologia e memória.
Com o tema Mãos e Demãos, a mostra convida os visitantes a explorar a cidade e suas histórias através de conexões, atravessamentos e descobertas. A proposta é olhar para as paisagens urbanas como extensões do corpo em movimento, promovendo percursos e fluxos espontâneos de interação que estimulam novas formas de habitar e interagir com o espaço urbano. As “mãos e demãos” de histórias revelam, assim, ferramentas para um futuro de regeneração, fundamentado em um olhar cuidadoso, original e coletivo.
A curadoria desta edição é multidisciplinar com convidados de diferentes áreas do conhecimento realizando suas interpretações sobre o tema proposto. Confira abaixo as exposições e instalações que irão compor o evento, divididas por andar.

9º ANDAR
Digital Ancestral: design na era do caos climático
CURADORIA GUTO REQUENA
DESIGNERS
Alexandre Salles / Alva Design / Ana Neute / Assimply Studio / Carol Gay / Claudia Moreira Salles / É Pedra Ateliê / Gabriela de Matos / Guilherme Wentz / Humberto da Mata / Monterrano / Nina Coimbra / Philipe Fonseca / Rodrigo Ambrosio / Sr. Júnior / Thiago GuaraniBrandão /

8º ANDAR
Menire
MARCELO ROSENBAUM
Uma exposição que te convida para um território: Aldeia Pykany, na Terra Indígena Menkragnoti (Pará), onde vivem mil e duzentas pessoas, incluindo as lideranças deste importante projeto centrado no protagonismo feminino.
Ao caminhar pelo oitavo andar você conhecerá as Menire (coletivo de mulher na língua Kayapó) proponentes e protagonistas da Viagem Imersiva no Plano de Visitação à Aldeia Pykany que voltará a acontecer em julho de 2025.
Aldeia Pykany
Ngreinomei | Bekwyjket | Bekwyjtetxo | Ngreipoi | Bekwyjkáti | Ngreiboi | Panhkangra | YtiBekwyjky | Kwyjpok | Bekwyjkoti | Nhakajrereti | Kredjy | Irekaroti | Nhakô | Panhba | Djutu | | Bekwyjkumti | Kôkônoro | Kôkôtô | Bekwyjkukwyry | Aiti | Pannkabyry | Kamritô | Irenhiek | Irenhiráti | Ngrei-ê | Panhkako | Panhprin | Ngreikanhe | Ngreiparingri | Rika | Bekwyjtoro | Nhakuroroti | Bekwyjbyry | Kapo-Iretokre | Irekrô | Ire-ê | Kamri | Ngredjê | Ngreikoti | Ngreikomei | Iredja | Pykwyi | Kokokrin | Nhaka-ê | Ngreire | Kokodjajti

7º ANDAR
LAB
GENGIBRÃO
LAB é um espaço onde arte, design, ciência e sustentabilidade se encontram para formar um laboratório vivo de experimentações criativas. Nesta exposição, artistas e designers assumem o papel de pesquisadores, apresentando projetos que desafiam fronteiras entre o possível e o imaginado. Cada obra é um experimento que explora soluções inovadoras para os desafios contemporâneos, enquanto convida o público a interagir com ideias que repensam o nosso futuro com ousadia.

6º ANDAR
CuradoTRETA
VILANISMO
A CuradoTRETA parte de (in)vocar um pensar-fazer holístico de base comunitária, de acordo com as cosmopercepções africanas, afro-americanas, indígenas, ladinas e afro-brasileiras, tendo como tríade estruturante: Cura, Cultivo e Treta.
PARTICIPANTES:
Denis Moreira / Ramo / Diego Crux / Rodrigo Zaim / Rafa Black / Renan Teles / Guto Oca

5º ANDAR | sala 51
Coisas para o fim
PISTACHE GANACHE
Para esta instalação Pistache Ganache escoheu trabalhar com objetos em busca de novos fins. A matéria prima usada no espaço é toda proveniente de anúncios de doação e descarte online. Coube à dupla entender quais objetos disponíveis eram esses ,em seu aparente fim de vida, quais eram as tipologias e através dos acasos tramar conexões entre eles. Dentre os anúncios nos chamou atenção 12 blocos maciços de isopor com 1m3, são eles a base para a construção de 12 monolitos, onde estão amalgamados os demais objetos garimpados. Essa exposição é também po marco de 10 anos do escritório e o exercício do que desenvolve como metodologia para ressignificar objetos ao longo dessa década.

5º ANDAR | sala 52
Casa Reina: A cosmovisão ancestral no design autoral
MICHELE WHARTON
Ao nomear sua casa atelié dessa forma, Wharton transforma o conceito de realeza em raíz: um espaço onde a beleza, a vida e a identidade negra latino-americana se entrelaçam e florescem.Construir um lar, seja ele uma casa, um atelié ou um estúdio, um quintal ou terreira é um ato de resistencia e de sonho. É alegria e desafio. É criar um refúgio onde a criação não se torna refém da instabilidade, onde as ideias podem florescer sem a ameaça constante do deslocamento, no qual o artista não precisa estar à margem para sobreviver, mas pode, finalmente, reinar.
DESIGNERS Michele Wharton -SP/ Erik Bonissato -SP / Philipe Fonseca -RJ / OQ DA CASA-SC / OHMA - PR / Zé Arns-GO / Giovanna Arruda -SE / Rogerio Guilherme -SP / Gabriela Marinho -RJ / Dan Azudo-SP / Igor Lima - AM / Marcelo Faisal -SP / ESTÚDIO W+ / Tati Freitas - BA / Dex Almeida - BA / Lúcio Telles - SE / Wesley Lemos - SE | AUDIOVISUAL Alexander Wharton - SP / Kadyane - Moçambique | MODA Wanwan- AM / Kuna Style - SP / Rosa Rikes - SP | ARTISTAS PLÁSTICOS Ramo - SP / Moisés Patrício - SP / Monica Ventura - SP / Elias Ficavontade - RS / Auá Mendes-AM / Sheyla Ayo - SP / Yaminah Mello - DF / Lia Khey - SP / Alex Hornest - SP / Júnior Next - SP / Antonio Pulquerio - SP / Rhay - BA / Gabriel Oliveira - SP / Diogo Nogue - SP / Wagner Santé - SP

4º ANDAR
Tecnologia da feijoada
JACKSON ARAÚJO E THAIS LOSSO, TRAMA AFETIVA
O conceito de “TECNOLOGIA DA FEIJOADA” foi criado para popularizar o entendimento da ressignificação de resíduos têxteis. A explicação vem do ato de cozinhar uma iguaria à base de feijão preto com os pedaços de carne de porco desdenhados pelos mais abastados, para abrasileirar o significado do tal "upcycling” na moda.
A exposição traz peças do acervo da Trama Afetiva, assim como peças à venda, realizadas em colaboração com uma rede de artistas e designers:
Victor Corrêa / Zeca Gerace / Amapô / Arnold / Cordelia Lanas / FKawallys, Itiana Pasetti / Jorge Feitosa / Matulão / Vai Que / Jahbah / Fabia Bercsek / Nicole Takassi / Bia Specian, Nay de Paulo / Monica Picavea / Luana Paião / Herculânia Reis / CïcloArte / Cooperativa Libertas

3º ANDAR
Observatório Piratininga
COLETIVO COLETORES
A instalção ropõe refletir sobre as camadas da cidade, suas memórias soterradas e que a partir de um trabalho incessante de arqueologia do ambiente urbano, propõe miradas sobre os caminhos e leituras sobre a história do centro histórico de São Paulo e suas matrizes sociais e culturais. Se apresentando como uma obra transmídia, que une arquitetura, arte, design, tecnologia e memória, o Coletivo Coletores, convida o público a conhecer, investigar e ressignificar suas conexões com a cidade de São Paulo, quer seja por cartografias que mapeiam pontos da cidade como da história do samba paulista, sobre os rios soterrados da cidade ou até mesmo os marcos arquiteônicos concebidos por Joaquim Pinto de Oliveira - TEBAS.

2º ANDAR | sala 21
A poética do erro
CURADORIA: MARCELO STEFANOVICZ
O erro, longe de ser um desvio ou fracasso pode se tornar uma ferramenta para reinvenção, sustentabilidade e liberdade criativa. Nesta mostra, cada peça exposta é um testemunho da capacidade humana de transformar resíduos, acidentes e desvios em narrativas visuais e funcionais. Materiais descartados, formas irregulares e processos imprecisos ganham nova vida, desafiando convenções estéticas e questionando nossa relação com o consumo e o meio ambiente. Em um sistema global marcado pela busca incessante por eficiência, a mostra convida o público a abraçar a imperfeição como uma forma de resistência e criação.
DESIGNERS:
Bianca Barbato / Carol Gay / Danilo Costillas / Humberto da Mata / / Paulo Goldstein / Papelaria / Verniz / Studio Stefanovicz

2º ANDAR | sala 22
MetaLab
POR PAULO KRASTIN
Descrição do andar

1º ANDAR
Preto Cozinha
POR RODRIGO FREIRE
Dejetos
POR CAROL ARMENELLI, DANIEL BERNARDELLI E PAULO BIACCHI
Cité Arquitetura
Carla Oldemburg e Carmela de Paula
PAISAGISMO
No coração do Centro Histórico, o restaurante temporário ganha vida como um encontro de talentos e expressões criativas. O Preto Cozinha, de Rodrigo Freire, traz seus sabores ancestrais, enquanto os móveis da Dejetos ressignificam materiais descartados, dando nova função ao que foi deixado para trás. A botânica vibrante de Carla Oldemburg e Carmela de Paula, com plantas carregadas de simbologia, imprime energia e renovação ao espaço. Já o escritório Cité Arquitetura, de Celso Rayol e Fernando Costa, trazem a releitura de azulejos históricos para um diálogo visual entre passado, presente e futuro. Juntos, eles criam uma experiência sensorial única, onde gastronomia, design e memória se entrelaçam.
ENDEREÇO
Edifício Misericórdia
Largo da Misericórdia, 20
Centro Histórico de São Paulo
VISITAÇÃO
De 13 a 23 de março de 2025
13 de março, das 17h às 22h
De domingo a quinta, das 11h às 19h
Sextas e sábados, das 11h às 20h
FALE COM A GENTE
COMO CHEGAR
Largo da Misericórdia, 20

Metrô
ESTAÇÕES MAIS PRÓXIMAS:
São Bento (300m), Sé (350m) e Anhangabaú (750m)

Carro de aplicativo
MELHORES PONTOS:
Praça da Sé, 21
R. Benjamin Constant, 84

Ônibus
PONTOS MAIS PRÓXIMOS:
Praça da Sé, 21, Rua Libero Badaró (Praça do Patriarca), Benjamin Constant, 187 e Senador Feijó, 120.

Estacionamento
Não dispomos de estacionamento. Há opções nas ruas Boa Vista, Benjamin Constant, Quintino Bocaiúva e Senador Feijó.